Tuesday, September 2, 2008

CONSTRUÇÃO

Escute a música e acentue quando necessário:

Amou daquela vez como se fosse a ultima

Beijou sua mulher como se fosse a ultima

E cada filho seu como se fosse o unico

E atravessou a rua com seu passo timido

Subiu a construção como se fosse maquina

Ergueu no patamar quatro paredes solidas

Tijolo com tijolo num desenho magico

Seus olhos embotados de cimento e lagrima

Sentou pra descansar como se fosse sabado

Comeu feijão com arroz como se fosse um principe

Bebeu e soluçou como se fosse um naufrago

Dançou e gargalhou como se ouvisse musica

E tropeçou no céu como se fosse um bebado

E flutuou no ar como se fosse um passaro

E se acabou no chão feito um pacote flacido

Agonizou no meio do passeio publico

Morreu na contramão atrapalhando o trafego

Amou daquela vez como se fosse o ultimo

Beijou sua mulher como se fosse a unica

E cada filho como se fosse o prodigo

E atravessou a rua com seu passo bebado

Subiu a construção como se fosse solido

Ergueu no patamar quatro paredes magicas

Tijolo com tijolo num desenho logico

Seus olhos embotados de cimento e trafego

Sentou pra descansar como se fosse um principe

Comeu feijão com arroz como se fosse o maximo

Bebeu e soluçou como se fosse maquina

Dançou e gargalhou como se fosse o proximo

E tropeçou no céu como se ouvisse musica

E flutuou no ar como se fosse sabado

E se acabou no chão feito um pacote timido

Agonizou no meio do passeio naufrago

Morreu na contramão atrapalhando o publico

Amou daquela vez como se fosse maquina

Beijou sua mulher como se fosse logico

Ergueu no patamar quatro paredes flacidas

Sentou pra descansar como se fosse um passaro

E flutuou no ar como se fosse um principe

E se acabou no chão feito um pacote bebado

Morreu na contra-mão atrapalhando o sabado